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O Ministério da Saúde, a Secretaria de Estado da Saúde e as Secretarias Municipais de Saúde estão promovendo em parceria uma série de ações para lançar neste sábado, 9 de agosto, as campanhas de vacinação contra a rubéola, síndrome da rubéola congênita e poliomielite. A solenidade de lançamento será às 9h no Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE/SES), anexo ao Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis.

O Ministério da Saúde, a Secretaria de Estado da Saúde e as Secretarias Municipais de Saúde estão promovendo em parceria uma série de ações para lançar neste sábado, 9 de agosto, as campanhas de vacinação contra a rubéola, síndrome da rubéola congênita e poliomielite. A solenidade de lançamento será às 9h no Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE/SES), anexo ao Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis.
O objetivo da campanha de vacinação contra a rubéola, que prossegue até 12 de setembro, é imunizar 2 milhões de catarinenses contra a rubéola e, conseqüentemente, contra a síndrome da rubéola congênita, transmitida pela mãe ao bebê, durante a gestação. O alvo da vacinação são homens e mulheres, entre 20 e 39 anos, independente de já terem recebido a vacina anteriormente. No Brasil, a megaestrutura montada pelo Ministério da Saúde pretende vacinar 70 milhões de pessoas, a partir de um investimento que supera os R$ 200 milhões.
A expectativa é que a campanha, sem precedentes em volume de vacinas distribuídas, cause impacto imediato, elevando o Brasil à condição de país livre da doença. O compromisso de eliminação da Rubéola nas Américas até 2010 foi assumido pelo país durante a 44ª reunião do Conselho Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Em Santa Catarina a  Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde capacitou 600 pessoas para disseminar as normas técnicas junto às equipes de vacinação dos postos de saúde e dos postos volantes a serem instalados em locais de grande concentração de público.
Os custos diretos e indiretos da rubéola são muito elevados, como resultado da necessidade de dispor de procedimentos diagnósticos e de tratamento especializado. Estima-se que o custo da atenção médica de uma criança com SRC seja de US$ 200 mil. O valor, mesmo alto, fica pequeno se comparado ao sofrimento gerado às vítimas da doença que provoca cegueira, surdez, retardo mental e cardiopatias, entre outras seqüelas.
Nos últimos dois anos, houve surtos de rubéola, de forma dispersa, em todo o país. Em 2007, foram registrados 8.683 casos, sendo 161 em mulheres grávidas, o que resultou em 20 recém-nascidos com SCR. Em Santa Catarina , só no ano passado, 90 casos foram confirmados. A única alternativa para conter o avanço de casos e surtos é a vacinação indiscriminada. Ao contrário de anos anteriores, quando as campanhas tentavam atrair apenas mulheres aos postos de saúde, desta vez o foco também está no público do sexo masculino, já que em 70% dos casos confirmados a doença se manifestou em homens.
“Precisamos da mobilização de toda a sociedade porque o público da campanha de vacinação contra a rubéola é quatro vezes superior ao das campanhas contra a gripe e a paralisia infantil”, enfatiza Luis Antonio Silvia, diretor de Vigilância Epidemiológica da SES. “Todos os catarinenses entre 20 e 39 anos (exceto mulheres que estejam grávidas) devem ser vacinados, independente do histórico de vacinação ou doença anterior”, completa.
POLIOMIELITE – Para aproveitar a ida de muitos pais aos postos de saúde, a campanha de vacinação contra a poliomielite, para crianças de até 5 anos, também será lançada neste sábado. A expectativa da SES é imunizar 450 mil crianças em Santa Catarina. Na primeira etapa da campanha, em junho, foram vacinadas 448.105 crianças, número que corresponde a 99,42% da população catarinense com menos de cinco anos de idade. “Desde 1989 não há registro de poliomielite aqui no Estado, e a única medida eficaz para manter erradicada a circulação do poliovírus selvagem é a vacinação"  explica Luis Antonio.
A paralisia infantil é uma doença com manifestações clínicas muito variáveis. Entre 90 a 95% dos casos a infecção pelo poliovírus é inaparente, mas entre 1 e 1,6% dos casos a paralisia é severa, levando à morte. Para evitar que a doença volte a se manifestar em Santa Catarina, mais de 10 mil profissionais estarão distribuindo as gotinhas em mais de 3 mil postos de vacinação. No Brasil, estão sendo distribuídas pelo Ministério da Saúde quase 30 milhões de doses da vacina.


Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde

 

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