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Agora é oficial: Santa Catarina está fora das Olimpíadas Escolares 2008 tanto na faixa etária dos 12 a 14 anos, como na de 15 a 17 anos, que seriam disputadas respectivamente em Poços de Calda e João Pessoa.
Acompanhando decisões tiradas em reuniões do Fórum Nacional dos Secretários e Gestores Estaduais de Esporte Lazer, vários estados tentavam negociar com o Ministério do Esporte e o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), órgão executor das Olimpíadas, uma maneira de custear as passagens das delegações, apesar de que no ano de 2008, estava previsto que os estados bancassem 100% das despesas. Agora é oficial: Santa Catarina está fora das Olimpíadas Escolares 2008 tanto na faixa etária dos 12 a 14 anos, como na de 15 a 17 anos, que seriam disputadas respectivamente em Poços de Calda e João Pessoa.
Acompanhando decisões tiradas em reuniões do Fórum Nacional dos Secretários e Gestores Estaduais de Esporte Lazer, vários estados tentavam negociar com o Ministério do Esporte e o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), órgão executor das Olimpíadas, uma maneira de custear as passagens das delegações, apesar de que no ano de 2008, estava previsto que os estados bancassem 100% das despesas.
O impasse se deu porque o COB não aceitava rever a formatação do Projeto das Olimpíadas Escolares criada em parceria com o Ministério do Esporte e as Organizações Globo para dois ciclos olímpicos (2005 a 2012). O Comitê Olímpico Brasileiro ficou com a parte do planejamento das ações. Em 2005, o COB traçou um quadro de como seriam cobertas as despesas com transportes interestaduais das delegações, através de um saldo da Lei Agnelo/Piva. Os valores seriam regressivos sendo que no primeiro ano, o COB arcaria com 100% dos custos de todos os estados, no ano seguinte com 50%, em 2007, com 25%, até chegar em 2008, quando todas as despesas correriam por conta dos estados.
O COB chegou a prorrogar duas vezes a data de inscrições dos estados, de 31 de março passou para 14 de maio e posteriormente para 31 de maio. Neste tempo, os estados tentavam uma negociação com o Ministério do Esporte, através do ministro Orlando Silva, e na última reunião, dia 22 de julho, em Brasília, conseguiu que o ministério bancasse pelo menos 25% das despesas. Os Estados ficariam então com 50% e o restante seria negociado com o COB.
Mas o ofício encaminhado ao COB no dia 30 de julho não surtiu nenhum efeito, a não ser a negativa da entidade em aceitar a participação dos Estados que não haviam se inscrito dentro do prazo estipulados. Ainda segundo o email encaminhado pelo vice-presidente da entidade, que ocupa a presidência temporária, André Gustavo Richer, dentro do prazo citado (31 de maio), somente 13 estados enviaram os respectivos termos de adesão, garantindo assim a possibilidade de participação das escolas de seus estados na etapa Nacional das Olimpíadas Escolares.
Há pelo menos três anos os representantes estaduais vêm discutindo com o COB e o Ministério do Esporte algumas mudanças no projeto de custeio e de regulamentação para os jogos de 12 a 14 anos e principalmente nos de 15 a 17 anos. Os estados são os responsáveis por realizar etapas de classificação para definir as escolas que vão representá-los na etapa nacional. Assim, são feitas competições municipais, regionais e ainda e etapa Estadual, custeada pelos respectivos estados. Sendo assim, os secretários estaduais acreditam que a fase Nacional poderia ser viabilizada pelo COB, que assumiu o evento.
Segundo a diretora de esportes da Fesporte, Lílian de Fátima Pinto, que representou o secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Gilmar Knaesel, em alguns encontros, Santa Catarina seguiu às decisões do Fórum. Na reunião de abril, realizada em Florianópolis, o presidente do Fórum, Ricardo Gomide (PR) reforçou as dificuldades dos estados e pediu uma contra-proposta do COB. Depois, dia 14 de maio, os secretários foram ao Rio de Janeiro na expectativa de uma reconsideração do Comitê Olímpico. O encontro tenso mostrou um desacordo entre as partes, e que principalmente o COB estava irredutível em mudar.
Além dos catarinenses, representantes do Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia,  Minas Gerais, Mato Grosso, Amazonas, Pernambuco, Espírito Santo, Acre, Amapá, Pará e Alagoas estão fora da competição.
 
Assessoria de Comunicação da Fesporte
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